JSNEWS – Ativistas pró-imigrantes e congressistas estão propondo uma pequena reforma que muda a lei de registros de imigrantes que poderia permitir que até oito milhões de indocumentados solicitem um green card e abra caminho para a cidadania.
O projeto de lei que foi apresentado na semana passada é baseado em duas outras propostas já havia sido apresentada em duas ocasiões, uma em 2021 por meio do processo de Reconciliação, e que não avançou e uma outra, em 2022, quando o mesmo projeto deste ano foi apresentado, mas sem conseguir aprovação.
Na semana passada, os congressistas democratas Zoe Lofgren, Norma Torres e Lou Correa, da Califórnia, bem como seus colegas de Nova York, Grace Meng e Adriano Espaillat, e o congressista de Illinois Jesus “Chuy” Garcia reintroduziram o projeto de lei na Câmara dos Deputados.
“Esta atualização da lei do registro não é uma ideia nova ou uma proposta radical”, disse Lofgren. “Isso é parte de um esforço maior para garantir que nós, como americanos, nos beneficiemos plenamente da energia, do compromisso e patriotismo das pessoas que querem ser tão americanas quanto nós”.
Angelica Salas, diretora executiva da Coalizão de Los Angeles para os Direitos Humanos dos Imigrantes (CHIRLA), e outros membros da comunidade Moms’ Rising, fazem parte desse esforço.
A reintrodução do H.R. 1511 ou projeto de lei “Renovação das Disposições de Imigração da Lei de Imigração de 1929” busca modificar essa lei e beneficiar milhões de imigrantes, que devem comprovar sete anos de residência nos Estados Unidos e não cometeram crimes.
Esta mini-reforma proposta retoma uma disposição da Lei de Imigração e Nacionalidade (INA), que foi promulgada em 2 de março de 1929. A última vez que a data de registro foi atualizada foi através da Lei de Controle e Reforma da Imigração (IRCA) de 1986, de modo que os ativistas acreditam que um novo ajuste é necessário, o que significaria um avanço significativo nas leis migratória dos Estados Unidos que beneficiaria milhões de pessoas.
Até o momento, o plano conta com 48 patrocinadores.
A reforma proposta requer aprovação na Câmara dos deputados, controlada por republicanos, e depois sua aprovação no Senado.