JSNEWS – Durante a campanha eleitoral Donald Trump (Rep.) prometeu mudar as lei migratórias dos Estados Unidos e promover deportações em massa de todos os imigrantes indocumentados do país, uma ameaça que muitos críticos acreditam ser apenas retórica politica haja vista que seria praticamente impossível deportar mais cerca de 12 milhões de pessoas, ou quando o muito a metade, delas com uma única canetada, seja lá como for, o receio do aumento de deportação nos meses seguintes a posse do novo presidente é uma realidade que, para ser viabilizada, necessita da colaboração dos governos locais.
Governadores pertencentes as fileiras do partido Republicano já manifestaram apoio ao novo governo enquanto aqueles que pertencem as hostes Democratas já disseram, em varias ocasiões, que não apoiarão as autoridades federais em operações de busca e apreensão de imigrantes ilegais em seus estado.
Santuário para imigrantes, não para criminosos
Porem, a governadora do Estados americano de Nova York, Kathy Hochul, uma democrata, disse recentemente seu estado irá cooperar, “até certo ponto”, com as autoridades federais de imigração. Ou seja, Hochul disse que embora apoie os imigrantes legais, incluindo os requerentes de asilo, ela seria “a primeiro pessoa” a chamar a U.S. Immigration and Customs Enforcemen (ICE) para deportar aqueles imigrantes indocumentados que infringiram lei cometendo crimes contra cidadãos do estado que governa.
Um video da governadora falando sobre sua visão de como essa colaboração poderá feita esta nas redes sociais (Veja abaixo)
Após a fala da governadora, organizações pró imigrantes e ativistas dos direitos humanos acusaram Hochul de “concordar com a agenda atroz de Trump” e de colaboracionismo.
“Esta é uma surpreendente falta de liderança por parte do Governo Hochul. Nova York é o lar de imigrantes de quase todos os países do mundo, muitos deles estão aterrorizados devido às ameaças da nova administração Trump”, disse Natalia Aristizábal, codiretora da organização pró imigrante “Se Hace Camino” com sede em Nova York, em um comunicado.
Aristizábal afirmou que os nova-iorquinos merecem uma liderança que defenda primariamente os imigrantes, “e não aquele que só é capaz de empregar linguagem divisiva num momento em que é necessária uma liderança visionária”. E observou que, em vez de intensificar os os esforços para tranquilizar os imigrantes e assegurar a proteção destes a governadora estaria “pactuando com a agenda hedionda de Trump que continua a demonizar comunidades que já suportam desproporcionalmente o peso da violência policial”.