Da Redação – O Brasil deve subir uma posição e fechar 2024 como a 8ª maior economia do mundo, estima o Fundo Monetário Econômico (FMI), em ranking elaborado por Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating. O cálculo se baseia no valor corrente do PIB e nas projeções do FMI para as principais economias globais.
Nesta terça-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o PIB brasileiro no primeiro trimestre cresceu 0,8% com alta no consumo das famílias e do setor de serviços. Os investimentos e o agro também subiram.
Segundo dados preliminares, o Brasil deve crescer 2,1% no ano com valor corrente de US$ 2,331 trilhões. A estimativa é que o país ultrapasse a Itália e fique na oitava posição no fim de 2024.
Projeção do ranking dos maiores PIBs do mundo em 2024
RANKING – Projeção para 2024:
- 1º Estados Unidos
- 2º China
- 3º Alemanha
- 4º Japão
- 5º Índia
- 6º Reino Unido
- 7º França
- 8º Brasil
- 9º Itália
- 10º Canadá
- 11º Rússia
- 12º México
- 13º Austrália
- 14º Coreia do Sul
- 15º Espanha
Em 2023, o Brasil cresceu e voltou a figurar entre as 10 maiores economias do planeta. As estimativas do Fundo apontam ainda que o Brasil seguirá como oitavo no ranking global até 2029, último ano para o qual o Fundo traça projeções.
Os dados apontam para uma melhora da expectativa, já que em 2023, era esperado que o Brasil atingisse a oitava posição em 2025.
Outro país que deve crescer no ranking será a Índia, que ultrapassará a Alemanha como terceiro maior PIB do mundo em 2027. As projeções do FMI foram divulgadas em abril.
Economias mundiais que mais cresceram no 1º trimestre de 2024
A alta de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) coloca o Brasil em 17º lugar em comparação com o avanço da atividade econômica de 53 economias entre os países que mais cresceram no primeiro trimestre de 2024. O resultado divulgado pelo IBGE indica o Brasil à frente Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido, país que integram as dez maiores economias do mundo.
O país que mais cresceu no período foi Israel, com alta de 3,4%, seguido pela Turquia, com 2,4% no trimestre.
A nação com o pior desempenho foi a Nigéria, que recuou 16,1% nesse período. Já o segundo país com o pior desempenho foi a Dinamarca com redução de 1,8% no trimestre.