Da Redação – A “alma da América” ainda está em jogo, adverte o presidente Joe Biden, que fará seu discurso de despedida à nação nesta quarta-feira (15), antes do retorno de Donald Trump à Casa Branca.
O democrata de 82 anos e que apresenta sinais de senilidade, fará seu discurso de despedida nessa quinta-feira, 16, às 20:00 horário local e as 22h de Brasília, no Salão Oval da Casa Branca.
Anteriormente, ele publicou uma carta para seus compatriotas americanos na qual criticou o republicano de 78 anos sem mencioná-lo.
“Eu me candidatei à Presidência porque acreditava que a alma da América estava em jogo. A própria natureza de quem somos estava em jogo. E esse continua sendo o caso”, diz Biden na carta. “A história está em suas mãos. O poder está em suas mãos. A ideia dos Estados Unidos está em suas mãos. Só temos que manter a fé e lembrar quem somos”, acrescenta.
De acordo com Biden, os Estados Unidos estão mais fortes do que há quatro anos, segundo ele, na esteira do primeiro mandato de Trump, da pandemia de covid-19 e do que ele chama de “o pior ataque” à “democracia desde a guerra civil”.
Ele não citou o nome de Trump, mas suas palavras estão de acordo com alguns de seus discursos anteriores, nos quais explicou que concorreu às eleições de 2020 porque a “alma” dos Estados Unidos estava em perigo por causa de Trump e seus apoiadores Republicanos.
O presidente passou grande parte de seus últimos dias no cargo tentando polir um legado prejudicado por sua decisão de concorrer a um segundo mandato, apesar de sua idade avançada.
Biden foi forçado a sair da disputa depois de seu desastroso desempenho em um debate em junho passado, nesse debate ele não conseguia completar uma frase extensa ou responder seu adversário o republicano Donald Trump, que acabou se elegendo com uma vitória contundente sobre a vice-presidente Kamala Harris.
O discurso de despedida se tornou uma tradição para os presidentes dos EUA.
George Washington, o primeiro presidente, fez o mais famoso deles em 1796, na forma de uma carta, renunciando a um terceiro mandato e pedindo união nacional.
A tradição foi revivida no século XX com o advento do rádio e da televisão, e Harry Truman foi o primeiro a fazê-lo no Salão Oval em 1953.