JCEditores – Logo após os resultados da eleição presidencial de 2024 muitos governadores e prefeitos afirmaram que não cooperariam com o Departamento de Segurança Interna (DHS) na aplicação das lei migratórias.
Os motivos prefeitos e governadores são compreensíveis uma vez que eles podem estar preocupados com o aumento da fiscalização federal em suas comunidades que convivem pacificamente com a comunidade imigrante.
De acordo com o DHS, há aproximadamente de 11 milhões de cidadãos estrangeiros a vivendo nos EUA sem permissão, 8 milhões vivem de forma pacífica, produtiva e sem incidentes. Muitos desses indivíduos formaram famílias nos Estados Unidos, tiveram filhos com cônjuges americanos, abriram seu próprio negócios, pagam impostos e contribuem para o desenvolvimento da economia gerando emprego e renda.
Por outro lado, o DHS também disse recentemente ao Congresso americano que existem mais de 650 mil cidadãos estrangeiros que estão em processo de remoção após serem condenados por um crime grave. Notavelmente esse número não inclui aqueles que cometeram crimes em seus países e que estão vivendo em nossas comunidades. Atualmente o DHS só tem condições para manter 41.500 estrangeiros detidos.
Santuário para imigrantes, não para criminosos
Entre 1o de outubro de 2020 e 22 de julho de 2024, o DHS informou que as forças policiais locais de diversas cidades em diferentes estados americanos se recusaram a cooperar com os agentes federais de imigração em 24 mil casos em que um criminoso de outra nacionalidade, condenado ou foragido, que foi detido por algum delito, permanecesse preso até a chegada de um agente de campo do DHS. As preocupações legítimas que os estados e as cidades têm tido no que diz respeito à cooperação com o DHS podem ser superadas.
Se as autoridades locais quiserem realmente proteger da deportação os seus residentes indocumentados que são cumpridores da lei, estes deveriam ajudar o DHS nos seus esforços para fazer cumprir as leis de imigração contra cidadãos estrangeiros com antecedentes criminais conhecidos e outros foragidos da justiça por crimes cometidos em seus países e origem e que porventura estão ocultos nessa comunidades representando um perigo latente.
Muitos legisladores gostam de dizer que resolver problemas complicados requer ‘decisões cirúrgicas’ do que deve ser cortado e o que deve ser mantido. A imigração não é exceção, é necessário que as autoridades locais protejam os cumpridores da lei em suas comunidades.